quinta-feira, agosto 26, 2004

Perdesse para lá do tempo o caminho que pisamos



na poeira dos sonhos
longe do mundo

sem mexer
num desfilar de imagens

os corpos perdem-se
e descobrem outros rostos

loucuras que caminham em medos
em lixos mágicos de memória

onde a vida deu mil voltas
sem se deixar contornar

fogem os corpos fluidos
em direcções opostas
separando-se ao amanhecer.

onda

1 comentário:

Anónimo disse...

Passeando no teu blog, encontrei tudo feito com muita paixão.
Está soberbo, nunca desistas dessa paixao que te corre nas veias, beijinhos

rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...